A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lamentou, nesta quarta-feira (27), a agressão sofrida por um repórter da Folha de S.Paulo que fotografava com o celular o acidente nas obras do Itaquerão, em São Paulo.
O ex-presidente do
Corinthians, Andres Sanchez, um funcionário da Odebrecht e seguranças
tentaram obrigar o jornalista a entregar o telefone com as fotos do
acidente. Um policial militar que estava no local também pressionou
Vasques a abrir mão do aparelho. Intimidado, o profissional apagou as
imagens e acabou expulso do canteiro de obras.
A Abraji afirmou lamentar este novo episódio de violência contra a imprensa e disse que, ao agir dessa maneira, o ex-dirigente do Corinthians e o funcionário da Odebrecht atentam contra a liberdade de expressão e o direito à informação. Ao apoiá-los, o policial militar, segundo a associação, posiciona a máquina estadual contra um direito fundamental do jornalista e da sociedade.
A Abraji afirmou lamentar este novo episódio de violência contra a imprensa e disse que, ao agir dessa maneira, o ex-dirigente do Corinthians e o funcionário da Odebrecht atentam contra a liberdade de expressão e o direito à informação. Ao apoiá-los, o policial militar, segundo a associação, posiciona a máquina estadual contra um direito fundamental do jornalista e da sociedade.
“Além de Daniel
Vasques, que foi agredido, toda a sociedade sai prejudicada do
episódio”, diz um trecho da nota emitida pela Abraji.