domingo, 1 de setembro de 2013

Ex-presidente afirma que é favorável a um acordo entre tucanos e PSB para a eleição presidencial do próximo ano


 O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou ser favorável à formação de palanques duplos com o PSDB e o PSB nas próximas eleições.
Indagado sobre esse ponto do pacto pré-eleitoral selado pelo presidente do PSDB, Aécio Neves, e pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), FHC disse: "Se for feito um acordo nesse sentido, sou favorável".
Como revelado pela Folha, as tratativas mais avançadas se referem aos Estados de São Paulo e do Paraná, mas há também negociações em andamento em relação a Minas Gerais, Paraíba e Piauí.
FHC disse ainda não estar informado sobre o pacto e que a candidatura de Campos seria positiva. "Não sei se o Eduardo Campos será candidato. Gostaria que fosse, porque precisamos ter vários pontos de vista no Brasil. Ele foi um bom governador e gosto dele", afirmou.
Após o evento Tucanafro, da militância negra do PSDB, FHC também falou sobre a possibilidade de prévias com a participação de José Serra.
"Serra merece nosso respeito e consideração. Está naturalmente buscando espaço para ele, e a gente tem que entender isso. Depois vamos ver quem tem maioria. Se for o caso, faz-se uma prévia. Mas Serra ainda não disse que é candidato", afirmou.
AÉCIO É MAIORIA 
Segundo o ex-presidente, "um partido maduro não racha porque alguém tem uma aspiração, e o outro também tem. Há mecanismos democráticos de solução". Mas disse que, "neste momento, a maioria do partido se inclina por Aécio Neves".
Sobre a fase pré-eleitoral, FHC disse que o PSDB "tem que se antecipar e não ficar simplesmente esperando que as forças percam energia".
Questionado sobre se o partido estava dando o "devido valor" a Serra, FHC respondeu: "Sempre deu. O PSDB deu a Serra todas as possibilidades da vida. Ele foi candidato a muitas coisas e teve apoio integral sempre".
FHC ainda falou sobre a comemoração do governo federal após o último resultado positivo do PIB (Produto Interno Bruto). "Também comemoro. Qual é o brasileiro que não fica feliz quando melhora? Está tão ruim, tem que melhorar um pouco."(Fonte  Magno Martins)