quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Operação Detalhes compromete futuro político de Roberto Carlos

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A acusação por parte do Ministério Público da Bahia, que acolheu o relatório da Polícia Federal sobre a Operação Detalhes e apresentou denúncia contra o deputado estadual Roberto Carlos (PDT), pela prática dos crimes de peculato, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, levanta outra discussão para a política juazeirense. Roberto é uma grande liderança política no município, estando cotado para a próxima eleição municipal, que pode estar cada vez mais próxima com a possível cassação do prefeito Isaac Carvalho (PC do B).
Com a retomada desse escândalo a situação de Roberto Carlos se complica. Na verdade, complicação para os possíveis candidatos é o que não falta. Joseph Bandeira, ainda não definiu sua situação partidária; Pedro Alcântara Filho (PR), presidente da Câmara, está meio ‘enrolado’ com recentes denuncias de contratos irregulares na Casa Legislativa; o segundo colocado na eleição passada, Márcio Jandir (PV), é sabido que só teve a quantidade de votos por conta da aliança com Joseph, o que não deve se repetir.
Diante desse quadro, Roberto tinha forte chance de sucesso em uma possível candidatura a prefeito, mas a Operação Detalhes acaba com essa possibilidade. Além de perder a confiança de seus eleitores, que estão horrorizados com seu envolvimento nesses crimes, deverá ter seus direitos políticos cassados.
Um grande grupo de oposição ao governo Isaac Carvalho estava sendo formado em torno da ideia de fazer de Roberto Carlos o novo prefeito de Juazeiro, com a cassação de Isaac.  Joseph Bandeira e seu grupo de dissidentes do PT , membros do PTC, dissidentes do governo Isaac, bem como os dissidentes dos grupos políticos de Jorge Khoury e Misael, alimentavam essa ideia.
Também na situação, comenta-se, que alguns nomes estão sendo cotados para o cargo de Prefeito, entre eles Fernando Dantas do PC do B e Flávio Luiz. Mas devido a morosidade da Justiça baiana tudo leva crer que Isaac irá concluir seu mandato, sem nenhum arranhão. A exemplo do que aconteceu com o ex-prefeito Jorge Lobo (PRTB) de Uauá, que concluiu seus dois mandatos, mesmo com diploma cassado. (Fonte:   (Jornal  Ação  Popular)