quinta-feira, 18 de outubro de 2012

SENTO SÉ: ABASTECIMENTO DE ÁGUA PERTO DO COLAPSO


Há mais de um ano sem chover, o interior do município de Sento-Sé sofre a maior estiagem dos últimos trinta anos. Com cisternas e barragens vazias, pessoas e animais enfrentam a escassez de água e o abastecimento chega perto do colapso. Em localidades como Lagoa do Marí, Tanque, Espinheiro, Caititu, Caracol, Junco, Sanharó, Itapicurú, Lagoa do Espinho, Cocho, Poço do Tito, Marí Velho, Caiçara, Rancho dos Negros, Zé Zuada, Assentamento Juazeiro, Riacho Grande, Sitio, Fartura, Língua de Vaca, Caroatá, Piaus, Mimoso, Riacho do Santo Antonio, Barreira Breta, Campo Largo, São Pedro, São Peligrino, São Romão, Pedra Branca, Ponta D’água, Retiro de Cima, Piçarrão e outras agravam ainda mais a situação. Por conta disso o prefeito Ednaldo Barros, considerando a situação anormal, caracterizada como situação de emergência, nas áreas do Município de Sento Sé atingidas por estiagem entre outras providências, decretou situação de emergência conforme Decreto N° 79, DE 14 DE MARÇO DE 2012. O Governo do estado homologou o Decreto Municipal de “Situação de Emergência” de acordo com o DECRETO Nº 13.848 DE 30 DE MARÇO DE 2012.
Em 26/03, o prefeito Ednaldo Barros participou de um encontro em Salvador, promovido pela UPB (União dos Municípios da Bahia), para discutir e avaliar os efeitos da seca, com o Governador Jaques Wagner e o Ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra Coelho. Com todas as providencias e medidas adotadas pelo poder público municipal, os demais seguimentos governamentais não tiveram a mesma responsabilidade.


Hoje, a antiga estação de captação de água localizada no porto da cidade está totalmente fora da água devido ao grande recuo do lago.
Segundo a previsão do tempo a chuva somente começará a cair na região norte do estado em meados de novembro ou inicio de dezembro. Diante deste quadro, a situação nas vilas e povoado no interior do município de Sento Sé, especialmente na região sequeira, tende a se agravar ainda mais. Algumas não há água nem para beber.