Na época da ação da PF, Marcelo Nilo enviou ofícios à Polícia Federal e ao Ministério Público para saber do que se tratava o inquérito contra o correligionário, mas, como o processo corre em segredo de Justiça, os órgãos não o responderam. Embora não existam acusações formais, o presidente foi constantemente questionado sobre o motivo da conservação de um deputado investigado pela suposta manutenção de funcionários fantasmas lotados em seu gabinete como corregedor do Legislativo baiano. De acordo com Nilo, a Presidência “não tem o poder de demitir o deputado” da Corregedoria. “A Corregedoria é um ato meu, mas é mandato. Ele tem mandato de dois anos. Eu não tenho o poder de demiti-lo. Mas ele teve a iniciativa de me procurar e conversar comigo. Ele disse que gostaria de sair da Corregedoria e podia ir até para outro cargo, mas não o de corregedor, porque nós estamos instalando o Conselho de Ética”, afirmou. Roberto Carlos deve deixar o cargo na próxima semana.