sábado, 28 de abril de 2012

Presidente da União de Municípios da Bahia compara seca a um “câncer”

Dados estatísticos dos centros de pesquisa e estudo meteorológicos do governo do estado revelam que a seca vivida na Bahia este ano será uma das mais difíceis das três últimas décadas.
Segundo os dados, a cada 26 anos, uma seca como essa se repete no Nordeste, castigando o povo sertanejo. Até a presente data, 214 prefeituras, o que representa mais de 50% dos municípios baianos, já decretaram situação de emergência, alguns municípios já suspenderam aulas e alguns serviços públicos por falta de água.
Ciente desses e outros dados, o presidente da União de Municípios da Bahia (UPB), o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, afirma que, “a seca é como o câncer, pois seus efeitos são devastadores, mas tardios em aparecerem e serem diagnosticados. Por isso é importante acompanharmos esse processo de perto, desde seus primeiros dias, ou antecede-lo com medidas estruturante para combater os efeitos da estiagem quem matam nosso povo aos poucos”.
O presidente destacou as conquistas dos municípios, junto ao Estado e União, para combater os efeitos das estiagem, mas ressaltou que agora é o momento de consolidar as medidas estruturantes. “O anúncio feito pela presidente Dilma sobre a liberação da medida provisória de R$ 2,7 bilhões é importantíssima, pois com essa verba começaremos e dar continuidade a algumas medidas estruturantes, como a construção de barragens, a ligação das barragens e rios através das adutoras, a perfuração de cisternas e etc”.
Para instruir os prefeitos sobre e como proceder neste período de secas e se prevenirem para as próximas estiagens, a UPB promoverá no final de maio um grande seminário.