segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Governador Eduardo Campos, o novo ACM da política no Nordeste


Neto e herdeiro político de um dos ícones das esquerdas no Brasil – o ex-governador Miguel Arraes –, com seus olhos azuis e um sorriso permanente de propaganda de pasta de dentes, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, de 46 anos, vem fazendo no Nordeste, sorrindo, o que antes o todo poderoso Antonio Carlos Magalhães fazia gritando na Bahia. Pelo poder conquistado não só na região e o aniquilamento da oposição em seu estado, já é chamado de o novo “painho” do Nordeste.
Em parceria com o também pernambucano ex-presidente Lula, mudou a economia do estado, transformando-o num canteiro de obras, ganhou a queda de braço de 30 anos com outros estados nordestinos por uma refinaria da Petrobras, foi eleito o melhor governador do Brasil por dois anos seguidos com 86% de avaliação positiva, é aliado fiel do governo Dilma Rousseff e comanda o partido com pulso de ferro. Mas, entre os aliados, paira uma desconfiança de que o político mais poderoso do Nordeste vá lhes dar uma rasteira em 2014.

Afável, bom contador de “causos”, um dos melhores imitadores de seu guru político, o ex-presidente Lula, Eduardo Campos é cultuado publicamente, por conveniência, na base governista e na oposição. Pelo crescimento e desenvoltura, é visto como ameaça pelos dois lados. E também é entre políticos dos dois lados que já se faz com frequência uma pergunta comum: é um coronel moderno com mais verniz ou um socialista que prefere o Diário Oficial a “O Capital”?

Mesmo sendo apontado como um fiel aliado de Lula e Dilma, o governador pernambucano tem parcerias eleitorais com o PSDB de Aécio Neves em vários estados e é estimulado a disputar a Presidência em 2014 por setores da base governista e da oposição – Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), por exemplo, consideram que, por seguir desde o início a política bem-sucedida Lula/Dilma, ele teria até mais chances que Aécio Neves.
“Eduardo Campos é hoje a liderança mais destacada do Nordeste e com maior poder de aglutinação”. O cientista político pernambucano Antônio Lavareda, ligado ao PSDB, reconhece seu potencial: “Eduardo Campos conseguiu colocar seu nome na prateleira dos presidenciáveis para 2014
Neto e herdeiro político de um dos ícones das esquerdas no Brasil – o ex-governador Miguel Arraes –, com seus olhos azuis e um sorriso permanente de propaganda de pasta de dentes, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, de 46 anos, vem fazendo no Nordeste, sorrindo, o que antes o todo poderoso Antonio Carlos Magalhães fazia gritando na Bahia. Pelo poder conquistado não só na região e o aniquilamento da oposição em seu estado, já é chamado de o novo “painho” do Nordeste.
Em parceria com o também pernambucano ex-presidente Lula, mudou a economia do estado, transformando-o num canteiro de obras, ganhou a queda de braço de 30 anos com outros estados nordestinos por uma refinaria da Petrobras, foi eleito o melhor governador do Brasil por dois anos seguidos com 86% de avaliação positiva, é aliado fiel do governo Dilma Rousseff e comanda o partido com pulso de ferro. Mas, entre os aliados, paira uma desconfiança de que o político mais poderoso do Nordeste vá lhes dar uma rasteira em 2014.

Afável, bom contador de “causos”, um dos melhores imitadores de seu guru político, o ex-presidente Lula, Eduardo Campos é cultuado publicamente, por conveniência, na base governista e na oposição. Pelo crescimento e desenvoltura, é visto como ameaça pelos dois lados. E também é entre políticos dos dois lados que já se faz com frequência uma pergunta comum: é um coronel moderno com mais verniz ou um socialista que prefere o Diário Oficial a “O Capital”?

Mesmo sendo apontado como um fiel aliado de Lula e Dilma, o governador pernambucano tem parcerias eleitorais com o PSDB de Aécio Neves em vários estados e é estimulado a disputar a Presidência em 2014 por setores da base governista e da oposição – Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), por exemplo, consideram que, por seguir desde o início a política bem-sucedida Lula/Dilma, ele teria até mais chances que Aécio Neves.
“Eduardo Campos é hoje a liderança mais destacada do Nordeste e com maior poder de aglutinação”. O cientista político pernambucano Antônio Lavareda, ligado ao PSDB, reconhece seu potencial: “Eduardo Campos conseguiu colocar seu nome na prateleira dos presidenciáveis para 2014