segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Governador da Bahia tenta se afastar de Mário Negromonte ministro que pode entregar cargo


O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), adotou um discurso de distanciamento do ministro das Cidades, Mário Negromonte, que pode entregar o cargo nos próximos dias.
Um dos padrinhos de Negromonte, Wagner fez questão de lembrar que a indicação dele coube ao PP e que não depende de nenhum ministro, porque tem relação direta com a presidente Dilma Rousseff.
"Eu não posso depender de um ministro, eu dependo de um relacionamento com o governo e esse relacionamento se dá principalmente com a presidente", disse o governador, ao deixar solenidade em que participou ao lado da presidente neste domingo, em Salvador.
O ministro perdeu o apoio da bancada do PP no Congresso. Seu desgaste se agravou na semana passada, após a Folha revelar que ele participou de reunião com um lobista de uma empresa de informática interessado em contratos com a pasta.
"Quando o ministro Mário Negromonte foi para o ministério deixei muito claro que essa era uma indicação do PP. Foi elogiada por mim porque cada baiano que ocupe um papel [no governo] é importante", disse Wagner.
A provável substituição do ministro seria discutida pela presidente e o governador em um jantar na noite de hoje. Indagado se defenderia perante Dilma a permanência de Negromonte no ministério, o governador lavou as mãos: "Essa caneta não me pertence". (Folha)
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), adotou um discurso de distanciamento do ministro das Cidades, Mário Negromonte, que pode entregar o cargo nos próximos dias.
Um dos padrinhos de Negromonte, Wagner fez questão de lembrar que a indicação dele coube ao PP e que não depende de nenhum ministro, porque tem relação direta com a presidente Dilma Rousseff.
"Eu não posso depender de um ministro, eu dependo de um relacionamento com o governo e esse relacionamento se dá principalmente com a presidente", disse o governador, ao deixar solenidade em que participou ao lado da presidente neste domingo, em Salvador.
O ministro perdeu o apoio da bancada do PP no Congresso. Seu desgaste se agravou na semana passada, após a Folha revelar que ele participou de reunião com um lobista de uma empresa de informática interessado em contratos com a pasta.
"Quando o ministro Mário Negromonte foi para o ministério deixei muito claro que essa era uma indicação do PP. Foi elogiada por mim porque cada baiano que ocupe um papel [no governo] é importante", disse Wagner.
A provável substituição do ministro seria discutida pela presidente e o governador em um jantar na noite de hoje. Indagado se defenderia perante Dilma a permanência de Negromonte no ministério, o governador lavou as mãos: "Essa caneta não me pertence". (Folha)