Em entrevista à Revista Piauí que ganhou as bancas nesta semana, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, disse que “caga de montão” para as denúncias de corrupção que envolvem seu nome em processo que corre na Justiça da Suíça. Na polêmica entrevista, Teixeira chamou a imprensa brasileira de “vagabunda” e questionou: "que p*rra as pessoas têm a ver com as contas da CBF?" Como se não bastasse, ameaçou fazer represálias a jornalistas que o criticam. “Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E, aí, acabou", disparou. Em entrevista ao Bahia Notícias, o secretário estadual para a Copa-2014, Ney Campello, repudiou as declarações. "Qualquer evento que á atraído para o país tem que, necessariamente, atender aos requisitos legais, constitucionais, de transparência, impessoalidade e liberdade de imprensa. Não há nenhuma chance de nenhuma autoridade esportiva, seja ela qual for, de agir e tomar decisões fora desse ambiente legal”, condenou.
(Rafael Rodrigues
