Foto: Reprodução / Brasil 247
O presidente Michel Temer (PMDB), o ministro da Casa Civil,
Eliseu Padilha (PMDB) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) foram
citados em nova delação envolvendo a J&F. De acordo com o delator
Francisco Assis e Silva, diretor jurídico da empresa dona da JBS, os
peemedebistas tentaram comprar o silêncio de Lúcio Bolonha Funaro,
apontado como operador de políticos do partido em esquemas de corrupção.
Na delação, segundo com O Globo, Francisco relatou que Geddel teria
informado que "Eliseu Padilha havia sido destacado pelo Presidente
Michel Temer para cuidar desse assunto". O silêncio de Funaro não durou
muito e ele acabou firmando um acordo de delação premiada. A defesa de
Padilha, procurada pela reportagem, negou que ele estivesse preocupado
com a delação de Funaro. “Desconhecemos qualquer designação em tal
sentido, e mais uma vez reforçamos que jamais houve qualquer preocupação
do Ministro com a delação de Funaro - tanto o é que, em sua delação,
nada fala sobre ele", informou. Já a defesa de Temer declarou que a
acusação não é novidade e que a resposta dele para isso está na defesa
apresentada num dos inquéritos que já investigam o presidente. Os
advogados de Geddel não se pronunciaram até o fechamento da reportagem.