sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Defesa de Joesley atesta que ele não sabia que Miller ainda atuava no MPF


Defesa de Joesley atesta que ele não sabia que Miller ainda atuava no MPF
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A defesa do empresário Joesley Batista sustenta a tese de que ele não tinha como saber que Marcelo Miller ainda trabalhava na Procuradoria-Geral da República (PGR) quando começou a negociar a contratação pela J&F. Os advogados do empresário reuniram uma série de depoimentos e documentos para argumentar que o ex-procurador foi apresentado à empresa como alguém que já não tinha mais vínculo com o Ministério Público Federal (MPF). Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, documentos recolhidos indicam que a empresa foi cobrada a pagar R$ 700 mil para que Miller também não trabalhasse para seus concorrentes. Esses dados integram uma petição enviada para o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a publicação, eles pedem a manutenção do acordo de delação premiada, suspenso pela PGR após suspeitas de que Joesley teria omitido ações criminosas dos investigadores (saiba mais aqui).