Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
A defesa do empresário Joesley Batista sustenta a tese de que ele não tinha como saber que Marcelo Miller ainda trabalhava na Procuradoria-Geral da República (PGR) quando começou a negociar a contratação pela J&F. Os advogados do empresário reuniram uma série de depoimentos e documentos para argumentar que o ex-procurador foi apresentado à empresa como alguém que já não tinha mais vínculo com o Ministério Público Federal (MPF). Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, documentos recolhidos indicam que a empresa foi cobrada a pagar R$ 700 mil para que Miller também não trabalhasse para seus concorrentes. Esses dados integram uma petição enviada para o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a publicação, eles pedem a manutenção do acordo de delação premiada, suspenso pela PGR após suspeitas de que Joesley teria omitido ações criminosas dos investigadores (saiba mais aqui).