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O procurador da República Pedro Antônio Roso foi encontrado morto na carceragem da Polícia Federal na terça-feira (1º), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. O procurador estava detido desde 2 de setembro por suspeita de prática de estupro. A Polícia Federal afirmou que não havia outros presos na carceragem e o corpo foi encontrado com “indicativo de suicídio”. Foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias do fato. A prisão do membro do Ministério Público Federal (MPF) foi decretada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O processo corre em segredo de Justiça. Como Roso tinha foro privilegiado por ser procurador da República em Canoas, não poderia ser investigado pela Polícia Civil, e sim, pela Polícia Federal. De acordo com a defesa, o procurador sofria com problemas mentais e os fatos teriam acontecido durante um surto psicótico. O procurador da República já tinha respondido a outro processo por crime de trânsito, desacato e lesão corporal, em 2004. Anos depois, foi condenado pela lesão corporal, mas o crime prescreveu e não houve punição.
