Reunião entre Dilma Rousseff e Michel Temer foi marcada pelo Planalto e tem como tema a "carta-bomba" do vice-presidente
Quando
a presidente Dilma Rousseff voltar ao Palácio da Alvorada hoje à noite,
após uma longa viagem de ida e volta ao estado de Roraima, um
compromisso não muito amistoso a aguarda. Trata-se do primeiro contato
entre a presidente e o vice Michel Temer após a polêmica “carta-bomba”
que abalou a relação entre a petista e o peemedebista. Com o aval de
Dilma, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) procurou ontem um assessor
de Temer para agendar uma conversa entre o peemedebista e a presidente.
Apesar de uma ala do Palácio do Planalto defender que Dilma não responda nem procure Temer já que, na avaliação desses assessores, a carta significou “um rompimento total” por parte do vice, Dilma deu o aval para que o ministro marcasse um encontro para que ela conversasse pessoalmente com Temer. Wagner foi o segundo emissário enviado por Dilma ao vice após a divulgação do conteúdo da carta pela imprensa.
Na madrugada de ontem, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foi ao Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência da República, para “medir a temperatura” de Temer e ver se haveria clima para Dilma chamá-lo para uma conversa no dia seguinte.
Apesar de uma ala do Palácio do Planalto defender que Dilma não responda nem procure Temer já que, na avaliação desses assessores, a carta significou “um rompimento total” por parte do vice, Dilma deu o aval para que o ministro marcasse um encontro para que ela conversasse pessoalmente com Temer. Wagner foi o segundo emissário enviado por Dilma ao vice após a divulgação do conteúdo da carta pela imprensa.
Na madrugada de ontem, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foi ao Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência da República, para “medir a temperatura” de Temer e ver se haveria clima para Dilma chamá-lo para uma conversa no dia seguinte.