O que se observou na final da tarde de quinta-feira (20) no
Congresso Nacional, a partir das denúncias do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, ao STF, contra o presidente da Câmara, Eduardo
Cunha, e o incorrigível senador Fernando Collor de Mello, havia,
embutido, um toque de jogo político. As denúncias poderiam ter sido
feitas na quarta. Já estavam prontas, mas Janot mirou em mais dois
alvos: 1- segurou a repercussão até o final da tarde de quinta por
saber que, como sempre acontece, na sexta-feira o Congresso se
esvaziaria e o retorno dos parlamentares, como sempre, só acontecerá na
próxima terça-feira, tempo suficiente para diminuir o impacto da
denúncia; 2- na quarta-feira desta semana ele será sabatinado no Senado e
provavelmente será questionado sobre o acontecimento. As denúncias já
terão, então, sido digeridas. Clique aqui e leia a coluna completa!