Marcelo
Odebrecht revelou a vários interlocutores, depois das eleições
presidenciais, que votou em Aécio Neves (PSDB) para presidente da
República, a quem definia como amigo. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna desta sexta-feira, na Folha de S.Paulo. Diz ainda a colunista:
A empreiteira, no entanto, contribuiu para o PSDB e também para o PT.
Odebrecht
era um crítico da política econômica e do ajuste fiscal do governo
Dilma Rousseff, que acreditava ser um desastre que só beneficiava os
bancos.
A
maior preocupação dele era com o setor imobiliário -o governo subiu os
juros para diversos segmentos na compra da casa própria, o que poderia,
na opinião do empreiteiro, causar uma enxurrada de distratos, ou
anulação de contratos de compras de imóveis que as pessoas já não teriam
mais condições de financiar.
Pai
de três filhas, o empreiteiro recebeu na prisão, nesta semana, apenas a
visita da mulher, Isabela, e da irmã, Mônica Odebrecht, que é advogada
da empreiteira.