O
interesse de Erenice Guerra em convênios da Funasa para a prestação de
serviços de saúde indígena, alvos de um inquérito no STF, talvez tenha a
ver com seu filho, Israel Guerra. Entre
2004 e 2005, época em que a Polícia Federal investiga se ocorreram as
fraudes, o rapaz trabalhava na Fundação Universidade de Brasília, órgão
com que a Funasa fechou os dois convênios. Atuava diretamente em um
deles, para atender os Yanomamis, em Roraima.
Em um
currículo distribuído anos depois em busca por emprego, Israel informou
ter sido o “técnico executivo” deste convênio. Era o responsável por
fazer o controle da folha de pagamentos, pela tomada de preços de
remédios para os índios e pelo suporte a quem estava na ponta, em Boa
Vista.
Três anos
depois, segundo uma testemunha, uma reunião na Casa Civil selaria a
manutenção dos contratos, apesar de as irregularidades já serem
conhecidas. Erenice estava presente