Gilson Kleina deixa o Bahia a cinco rodadas para o fim do Brasileirão (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação)
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O
fantasma do rebaixamento fez mais uma vítima. O técnico Gilson Kleina
pediu para deixar o comando do Esporte Clube Bahia após a série de maus
resultados e a ameaça de rebaixamento do clube no Campeonato Brasileiro.
O anúncio foi feito pelo clube na manhã desta terça-feira (11).
Kleina assinou com o Bahia no dia 13 de agosto,
após o clube ficar 18 dias sem técnico. No Bahia, foram 23 jogos
disputados, sendo 6 vitórias, 7 empates e 10 derrotas. Com apenas 31
pontos de 99 possíveis, o Bahia é o vice-lanterna do Campeonato
Brasileiro, posição que ocupa há três rodadas. O tricolor não vence há
oito jogos e está na frente apenas do Criciúma, que tem 30 pontos.
Charles Fabian, então assistente técnico, comandará o
clube nas últimas cinco rodadas da competição. O técnico interino tem o
desafio de salvar o clube de um possível rebaixamento. A situação é tão
complicada que os próprios jogadores admitem a queda para a segunda divisão.
O Bahia volta a campo no domingo, às 16h, contra o
Corinthians, na Fonte Nova. Depois pega, na sequência, Criciúma,
Atlético-PR, Grêmio e, na última rodada do Brasileirão, Coritiba.
Vinda de Kleina para o Bahia
Desempregado desde o início de maio, quando deixou o Palmeiras, Kleina demorou a assinar com o Bahia por conta do alto salário. "Eu estava no sub-20, não tinha perspectiva de subir, surgiu uma oportunidade como essa e, graças a Deus, estava preparado. Sempre falei que estaria ao lado da diretoria com qualquer decisão. A gente tem que unir forças nesse momento", disse Charles na época da assinatura do contrato.
Desempregado desde o início de maio, quando deixou o Palmeiras, Kleina demorou a assinar com o Bahia por conta do alto salário. "Eu estava no sub-20, não tinha perspectiva de subir, surgiu uma oportunidade como essa e, graças a Deus, estava preparado. Sempre falei que estaria ao lado da diretoria com qualquer decisão. A gente tem que unir forças nesse momento", disse Charles na época da assinatura do contrato.
Além disso, o treinador pediu ao tricolor que
aguardasse até o dia 11 de agosto para assinar contrato, já que ele só
poderia se tornar técnico de um novo clube após receber a última parcela
de uma dívida paga pelo clube paulista.
A vinda de Kleina aconteceu após o Bahia ficar sem
técnico no dia 26 de julho, quando Marquinhos Santos foi oficialmente
demitido, após derrota por 1 a 0 para o Internacional, pelo Campeonato
Brasileiro.
O último clube de Kleina foi o Palmeiras, onde
trabalhou de setembro de 2012 a maio de 2014, com 56 triunfos, 20
empates e 29 derrotas.