Após
parecer contrário do Ministério Público Estadual, o juiz Geraldo
Fernandes Fidelis Neto, da Vara de Execuções Penais de Mato Grosso,
negou na noite de ontem (22) os pedidos do ex-deputado Pedro Henry
(PP-MT) para ter um segundo emprego, fazer um curso de fisioterapia à
noite e concluir sua pós-graduação em medicina hiperbárica.
Condenado
a sete anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro no julgamento do mensalão, Pedro Henry cumpre a pena em regime
semiaberto e já trabalha como coordenador administrativo do Hospital
Santa Rosa, em Cuiabá (MT).
De acordo com o juiz, há "total
incompatibilidade da pretensão do reeducando com os objetivos da
reprimenda, pois o cumprimento da pena seria reduzido aquém do mínimo, o
que estimularia, inclusive, a impunidade". Fidelis Neto lembra ainda
que o ex-deputado começou a cumprir a pena no regime semiaberto em 13 de
dezembro de 2013 e que seria necessário o cumprimento de ao menos um
sexto da pena para ter direito a sair para estudar.