A
primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos com o presidente Marco
Feliciano (PSC-SP) aconteceu em meio a tumulto e bate-boca entre o
pastor e o ex-secretário de Direitos Humanos, deputado Nilmário Miranda
(PT-MG). O petista acusou o social-cristão de não ter “legitimidade”
para presidir o colegiado e toda a bancada do PT se retirou. Antes da
sessão, evangélicos lotaram a sala da comissão e aplaudiram de pé a
entrada do pastor, que colocou em votação uma proposta de nota de
repúdio ao candidato venezuelano Nicolas Maduro, que acusa o adversário
de ser homossexual. Imprensa e representantes de movimentos sociais só
entraram na sala minutos antes da sessão. Os manifestantes fizeram
barulho e, durante todo o período, gritaram frases como “Pastor
ditador!”, “Racista, fundamentalista!”. A saída do deputado só foi
possível com o acompanhamento de mais de 20 seguranças. Informações do
Estadão.