quarta-feira, 26 de julho de 2017

Prefeitura de Sobradinho forma uma "Força Tarefa" na busca de soluções para as famílias que sobrevivem dos resíduos sólidos


Na busca de soluções para melhorar a vida dos catadores de lixo em Sobradinho, aconteceu nesta terça-feira(25), uma ação conjunta entre as secretarias municipais e as 29 pessoas que sobrevivem do trabalho com os resíduos sólidos.

As pastas de Agricultura e Meio Ambiente, Saúde, Educação e Assistência social uniram forças e disponibilizaram seus serviços aos catadores, que vivem na área do lixão.

" Essa foi uma medida de gestão que visa solucionar este problema social e oferecer uma melhor qualidade de vida as 29 pessoas que moram no lixão, oferendo a elas uma outra alternativa de vida. Alguns são de Sobradinho, outros vêm das cidades vizinhas. Pretendemos tirar essas pessoas da invisibilidade e garantir-lhes mais dignidade", declarou o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Leneildo Monteiro.

A primeira medida desta força tarefa foi ouvir as pessoas e conhecer a situação de cada uma delas, para fazer um cadastro individual.

A Secretaria de saúde, em um trabalho de escuta, fez os encaminhamentos necessários e orientou estas pessoas quanto ao risco de conviver em um ambiente insalubre, expostos às doenças.

A equipe da assistência social cadastrou as famílias que ainda não faziam parte dos programas de inclusão social do Governo Federal e do município, a exemplo do Programa do Leite.

A educação ofertou o EJA- Educação de Jovens e Adultos e efetuou a matrícula dos interessados.

Também foram oferecidos os serviços de emissão de documentação pessoal, através da Sala do Empreendedor, uma ação importante no resgate da cidadania destas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade.

Coube a Secretária de Meio Ambiente, prestar esclarecimentos sobre preservação do meio ambiente e discutir com os catadores a relocação deles para outra condição de moradia.

"O intuito e a preocupação do Prefeito Luiz Vicente é relocar essas pessoas do lixão para moradias dignas e também capacitá-las para que elas obtenham uma renda, quando saírem daquela área. Uma das opções que estamos estudando, em conjunto, é a formação de uma cooperativa de catadores de lixo, onde estas famílias possam trabalhar em condições adequadas e regulamentadas", finalizou Leneildo.
Esta foi a primeira de uma série de discussões que visam traçar um diagnóstico para a solução definitiva desta demanda social.

Ascom PMS