sexta-feira, 7 de julho de 2017

A vez do PP

 O ministro Edson Fachin, do STF, liberou para julgamento a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra políticos do PP no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a PGR, empresas ligadas à Odebrecht usaram contas internacionais para fazer pagamento de propina ao partido, cujo principal beneficiário era o ex-deputado João Pizzolatti (SC). Além de Pizzolatti, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra outros seis políticos do PP: os deputados federais Arthur Lira (AL), Mário Negromonte Júnior (BA), Luiz Fernando Faria (MG), José Otávio Germano (RS), Roberto Britto (BA) e o ex-deputado Mário Negromonte (BA). De acordo com Janot, a Braskem, braço petroquímico do grupo Odebrecht, efetuou quatro transferências que beneficiaram Pizzolatti entre 2009 e 2010 para que a construtora fosse favorecida em contratos de aquisição de nafta celebrados com a Petrobrás.