Uma médica do Hospital Sírio-Libanês está sendo acusada de
compartilhar com terceiros informações sigilosas do estado de saúde da
ex-primeira-dama Marisa Letícia. A médica reumatologista Gabriela
Munhoz, haveria enviado mensagens a um grupo de Whatsapp com os colegas
de faculdade confirmando o diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral
(AVC) hemorrágico há dez dias, quando ela estava prestes a ser levada
para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O grupo é dos formandos em
medicina de 2009 na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e acabou
se espalhando em outros grupos. O boletim médico divulgado horas depois
faz referência à hemorragia, mas não dava informações sobre a gravidade
do caso. O hospital informou ter uma "política rígida relacionada à
privacidade de pacientes" e repudiou a quebra de sigilo. De acordo com O
Globo, o Sírio-Libanês afirmou, ainda, que já tomou as medidas
disciplinares cabíveis em relação à médica.