Carlos Brickmann
A Folha de S.Paulo publicou
numa reportagem que merece ser guardada por quem queira entender o
Brasil: duas medidas provisórias compradas por R$ 16,9 milhões renderam à
Odebrecht R$ 8,4 bilhões.
O cálculo é de Cláudio Melo Filho, alto funcionário da Odebrecht especializado em compras, primeiro grande delator premiado da empresa.
Claro,
houve outras compras, mas essas são um belo exemplo: como era barato
aprovar medidas legais que dão a uma empresa, ou a um setor, lucros
substanciosos, muito superiores aos gastos que exigiram.
Como diz um antigo provérbio, quem se vende por dinheiro se vende por muito pouco.