Foi negado o pedido de remoção ou bloqueio
do perfil 'Beatriz Clama Por Justiça' hospedado em uma rede social na
internet. O processo judicial foi movido pelo Colégio Nossa Senhora
Auxiliadora. A instituição pediu que a justiça impedisse as publicações e
compartilhamentos de imagem da página online, alegando que o conteúdo
divulgado denegria a honra do colégio.
De acordo com as informações do processo,
não foram apresentadas provas capazes de convencer da verdade das
alegações. O juiz Josafá Moreira decidiu negar o pedido de bloqueio e/ou
remoção por considerar que a página online não traz prejuízos à imagem
do colégio.
A página foi criada para mobilizar a
população e não deixar cair no esquecimento o caso da menina Beatriz
Angélica, que foi assassinada no dia 10 de dezembro do ano passado,
durante uma festa de formatura que acontecia dentro do colégio.
A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, comentou o
julgamento do processo. "Nossas declarações nas redes sociais, rádios e
Tvs não tem intuito de denigrir a honra do colégio. Nós estamos
confirmando as informações com base jurídica e nas investigações”,
declara.
De acordo com Lúcia, a campanha com a
divulgação de cards não vai ser suspensa e já foi planejada uma segunda
fase. “Seriam dez cards e divulgamos nove até agora. Estamos preparando a
segunda fase dos cards, para deixar a sociedade informada de tudo que
está acontecendo. Os cards foram traduzidos para o alemão, espanhol e
francês para serem publicados em jornais internacionais. Após a
divulgação recebemos denúncias importantes e a população está ajudando”,
revela.