O presidente interino Michel Temer criticou durante
pronunciamento na manhã desta terça-feira (24) as tentativas de barrar a
votação da mudança da meta fiscal do governo. Acompanhado de líderes da
base no Congresso Nacional, ele pediu ajuda para que a matéria seja
aprovada ainda hoje e disse que é vítima de "agressões psicológicas" por
parte de opositores. Nesta segunda (23), o peemedebista entregou a
Renan a proposta de revisão da meta que prevê déficit de até R$ 170,5
bilhões nas contas públicas. "Lamento dizer que muitos, que até
propuseram a alteração da meta, anunciaram que vão tentar tumultuar os
trabalhos para impedir a votação. Isso revela a absoluta discordância
com a tranquilidade institucional do país", apontou. Temer ainda
reconheceu a importância da oposição ao seu governo, mas reclamou dos
que classificam sua gestão como reflexo uma ruptura com a Constituição.
"Sou uma consequência da Constituição, não eu, pessoalmente, mas o
vice-presidente. Por isso quero refutar aqueles que a todo instante
pretendem dizer que houve uma ruptura constitucional. Quero deixar isso
muito claro, porque temos sido vítimas de agressões psicológicas, para
ver se amedrontam o governo. Não temos que dar atenção a isso",
declarou.