A 30ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta terça-feira (24) (veja mais),
investiga o pagamento de proprinas que superam a quantia de R$ 40
milhões. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), duas fornecedoras
de tubos da Petrobras conseguiram vantagens ilícitas junto à Diretoria
de Serviços da Estatal que totalizam mais de R$ 5 bilhões. O órgão
também aponta que há "fortes indicativos da participação" do ex-ministro
da Casa Civil, José Dirceu, e do ex-diretor de Engenharia da Petrobras,
Renato Duque. A investigação aponta que uma grande fornecedora de tubos
usou uma construtora de fachada para o pagamento de propina em esquemas
criminosos investigados pela Operação Lava Jato através de contratos
falsos. Outra fornecedora teria ocultado a propina por meio de
transferências no exterior para uma offshore controlada por operador
financeiro. Os sócios da construtora de fachada, Flávio Henrique de
Oliveira e Eduardo Aparecido de Meira, foram presos preventivamente.
Dois funcionários da Diretoria de Serviços da Petrobras também são alvos
de condução coercitiva por suspeita de participação no esquema.