O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki disse
nesta quinta-feira (27) que a corte precisa discutir se o presidente da
Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pode continuar na linha
sucessória da Presidência da República, mesmo sendo réu em ação penal.
“Esse assunto que precisa ser examinado. Eu vou levar [ao plenário]”
disse o ministro, que é relator do pedido de afastamento do parlamentar.
Cunha responde no STF a uma ação penal e três inquéritos na Operação
Lava-Jato, cujo responsável na corte também é Zavascki. Em dezembro de
2016, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o
afastamento de Cunha do mandato parlamentar e também da Presidência da
Câmara, com base em 11 motivos. Teori disse que ainda está analisando o
caso e não quis dar previsão de data para julgamento.