O
vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) está procurando desafetos de
José Serra para ajudar o senador tucano a refazer pontes no universo
político. Já o parlamentar auxilia o peemedebista a aparar arestas no
Senado. A aliança está chamando a atenção tanto no PMDB quanto no PSDB. A
informação é de Mônica Bergamo, hoje na Folha de S.Paulo..
A
proximidade é vista como investimento no futuro, diz a colunista. Em
caso de impeachment de Dilma Rousseff, Serra se transformaria em
ministro da Fazenda, trazendo o apoio de parte do PSDB a um eventual
governo Temer. Do cargo, o tucano se lançaria candidato a presidente em
2018, pelo PSDB ou até pelo PMDB. Repetiria Fernando Henrique Cardoso,
que foi ministro do governo de transição de Itamar Franco.
Serra,
em sua nova fase paz e amor, está procurando governadores de diferentes
Estados e partidos para colocar-se à disposição no Senado. Discorre
sobre os números de cada administração e o que pode ser feito no
parlamento para ajudar a melhorar as contas. Todos ficam muito gratos.
Alckmin,
que há alguns meses anteviu o movimento de aproximação entre Temer e
Serra, já disse que, em caso de impeachment, o PSDB não deveria integrar
o governo do vice. Diz que o poder se ganha no voto.