sábado, 22 de agosto de 2015

PMDB: morde e assopra




São diversas as interpretações sobre os efeitos da saída do vice Michel Temer da coordenação política do Planalto. Uma delas é que a saída aproxima o PMDB da posição de independência diante do governo Dilma. A outra se reporta à luta interna na sigla.
Analistas políticos ressaltam que o balão de ensaio da Agenda Brasil fortaleceu o presidente do Senado, Renan Calheiros, como interlocutor da presidente Dilma. Com sua demissão, Temer contra-ataca. Renan era o protagonista. Temer quer dividir o palco.
Renan colocou um colchão de ar à disposição da presidente. Temer entra no palco portando um estilete. São os primeiros capítulos da novela.
Do ministro Edinho Silva: “A saída de Temer da articulação pode representar um desastre. Temer dá credibilidade para a ação política do governo, e o Padilha é um hábil negociador. O PMDB é imprescindível na relação com o Congresso”.