Pesquisa realizada pelo Instituto Maurício de
Nassau (IPMN), em parceria com o Jornal do Commercio, aponta que 76,9%
dos eleitores da capital pernambucana são favoráveis à redução da
maioridade penal e 57,6% dizem querer a implantação da pena de morte no
Brasil. Segundo o levantamento, dos 76,9% dos entrevistados que defendem
a redução da maioridade penal, 58,9% defendiam a mesma posição no
passado, um crescimento 18 pontos percentuais em relação aos
entrevistados favoráveis ao endurecimento da lei. A mesma situação foi
registrada junto aos defensores da pena de morte. Dentre os 42,3% das
pessoas que se diziam favoráveis à pena capital, o índice passou para
57,6%, um crecimento de 15 pontos percentuais.
As relações homoafetivas também não são bem vistos pela maioria dos
entrevistados, apesar dos índices de rejeição terem caído. Segundo o
estudo, 60,6% dos eleitores são contrários ao casamento gay, que é
aprovado por 30,7%. Quando indagados se aprovavam ou não este tipo de
união no passado, o índice de reprovação foi de 70,6%.
Já quando o assunto é aborto, os índices pouco se alteraram. A
rejeição, segundo a pesquisa, é de 92,7%. A pesquisa do IPMN foi
realizada entre os dias 20 e 21 de julho junto a 622 pessoas, no Recife.
O nível de confiança do estudo é de 95% e a margem de erro é de quatro
pontos percentuais.