Ao contrário de 2013, o ex-ministro da
Casa Civil, preso na 17ª fase da Operação Lava Jato, nesta segunda-feira
(3), não deve ser defendido pelo PT, segundo o jornal Estadão. Em
reunião da Executiva Nacional do partido, nesta terça-feira (4),
dirigentes mudaram o tom adotado em relação à prisão anterior, há dois
anos, quando Dirceu foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF),
no escândalo do mensalão.
A avaliação reservada é de que defender o
ex-ministro, neste momento, pode agravar ainda mais a crise que atinge o
partido e o governo Dilma, porque ninguém sabe o que está por vir.
Dirigentes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), grupo de Dirce e
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se dividiram sobre a defesa
do ex-ministro. Ao final da reunião, concluíram que se associar agora a
Dirceu poderia representar um abraço de “afogados”.