A
maioria dos deputados que lideram as bancadas de seus partidos na
Câmara declara ser contra o afastamento do presidente da Casa, Eduardo
Cunha (PMDB-RJ), mesmo se o Supremo Tribunal Federal abrir um processo
contra ele por causa da suspeita de que recebeu propina do esquema de
corrupção descoberto na Petrobras.
Os
líderes também dizem não ver motivo para que outros colegas
investigados pela Operação Lava Jato respondam a processo de cassação no
Conselho de Ética.
A Folha ouviu
na semana que passou 20 dos 22 líderes das maiores bancadas da Câmara.
Desde que o lobista Julio Camargo afirmou que pagou US$ 5 milhões em
propina a Cunha, alguns parlamentares têm pedido seu afastamento do
comando da Casa.
Mas
a posição manifestada pelos líderes partidários mostra que ele mantém
sólido apoio entre seus pares –mesmo após as declarações da advogada
Beatriz Catta Preta, que representava Julio Camargo e acusou aliados de
Cunha na CPI da Petrobras de tentar intimidá-la.
Embora a enquete tenha sido feita antes da veiculação da entrevista da advogada ao "Jornal Nacional", da TV Globo, a Folha apurou que a posição dos parlamentar