Em
entrevista publicada neste fim de semana, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), mais uma vez, sinalizou que trabalha dia e noite pelo golpe
contra a presidente Dilma Rousseff, num modelo que prevê também a
cassação do vice Michel Temer.
"Acredito
que em breve o partido será chamado a assumir sua responsabilidade de
tirar o Brasil desse poço sem fundo em que o PT nos enfiou", disse ele
ao jornalista Pedro Dias Leite. "Estamos preparados para isso".
Na
mesma entrevista, Aécio afirmou que a Operação Lava Jato mostrou ao
País que ninguém está acima da lei. "A ação do Ministério Público e da
Polícia Federal ficará por muitos e muitos anos como um momento
definidor de um Brasil mais forte e mais justo – um país em que a lei
vale realmente para todos e a impunidade é uma exceção, e não mais a
regra", afirmou.
Durante
as apurações da Lava Jato, o senador tucano foi citado pelo doleiro
Alberto Youssef como responsável pela operacionalização de um mensalão
em Furnas, durante o governo FHC, mas seu caso, que ainda pode ser
reaberto, foi arquivado pelo procurador-geral Rodrigo Janot (leia mais aqui).
Na
entrevista, ele defendeu o impeachment. "A minha posição é de respeito à
Constituição, e o impeachment é uma previsão constitucional. O
impedimento não ocorrerá por desejo das oposições, mas pela combinação
de um conjunto de fatores, que inclui obrigatoriamente a comprovação de
culpa por crimes", afirmou.
Leia aqui a entrevista na íntegra