Em
seu depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira, 28, o novo delator
da Lava Jato Mário Góes revelou aos investigadores que o esquema de
corrupção na Petrobras começou durante o governo de Fernando Henrique
Cardoso (PSDB). Góes
contou que ouviu do ex-gerente de Serviços Pedro Barusco que Denise
Kos, operadora de contas para movimentar propinas na Suíça, foi
apresentada a ele por Julio Faerman, representante da SBM que negociou
suborno desde o primeiro contrato de navio-plataforma da Petrobrás, na
década de 1990.
Denise
também teria atuado na criação da empresa Maranelle e da conta de mesmo
nome na Suíça, utilizadas por Góes e Barusco para movimentar propinas
do caso Petrobras no exterior.
A
investigação da Polícia Federal mostrou que Góes recebeu de
empreiteiras, entre 2003 e 2014, R$ 220 milhões. A PF também identificou
um pagamento feito pelo operador no valor de R$ 70 mil, em 2007, a
Barusco. (Con informações de O Estado de S.Paulo)