Foi realizada em Sobradinho na câmara de vereadores nesta quarta-feira (13) uma audiência pública no sentido de combater os assaltos e a criminalidade. A comerciante Zeta do ramo de farmácia usou a palavra e desabafou: há mais de vinte cinco anos que tenho comércio em Sobradinho e nunca vivi uma situação dessas. Todos nós comerciantes somos assaltados, não podemos mais trabalhar. Socorro empresária do ramo de ótica reforçou as palavras de Zeta e disse que está indignada com a onda de assalto em Sobradinho. Argumentou: É necessário que as autoridades responsáveis pela segurança em nossa cidade que tomem as devidas providências. O meu estabelecimento já foi assaltado quatro vezes, não suporto mais viver numa cidade em que os bandidos é quem mandam, essa situação tem que mudar. O major Malvar representando a polícia militar, usou a palavra e disse que segurança pública não se faz somente com a polícia, mas com toda população. A polícia militar apesar das suas falhas, mas tem marcado presença no combate à criminalidade. O oficial disse que tem feito o possível, cobrindo um santo e descobrindo outro pela falta de efetivo da polícia militar e o número de viaturas que é bastante resumido. O delegado da polícia civil, Ranieri, disse que para ele está audiência não tinha muita importância, seria melhor mobilizar, as polícias civil, militar e toda sociedade para combater esses criminosos. Disse o delegado tem que haver a colaboração da população, na maioria das vezes a polícia está a procura de um criminoso, algumas pessoas sabem onde o marginal está e não informa a polícia isso dificulta o nosso trabalho. O delegado argumentou que é salutar esse tipo de movimento, mas sem intenção política. Um fato que chamou a atenção do público presente, foi no momento em que o delegado estava falando o vereador Jarques Canturil pediu a palavra e o delegado não cedeu. A palavra foi negada por duas vezes consecutivas.