As duas penúltimas gestões do PT na
Petrobras, dos presidentes José Sérgio Gabrielli e Graça Foster, como
constata o balanço da estatal afinal divulgado, levaram a petroleira à
beira do abismo. Os três diretores da cúpula, envolvidos em corrupção,
ou a gestão de nada sabia ou fazia de conta que não. A dívida da empresa
chega agora um pouco acima de R$ 300 bilhões, um número assustador. A
Petrobras com a sua nova direção promete se transformar uma nova empresa
e derrubar o débito em 4,8 anos. A divulgação do balanço assustou o
mercado: só na área (porque na estatal corrupção tem, ou tinha, área)
ficou acima de R$ 6 bilhões. A sua origem deveu-se ao comando do PT que
desmantelou a empresa em 12 anos no comandando da República e os
gestores - e diretores - completamente cegos ou indiferentes ao que
acontecia isto, quando não se dedicavam a roubar. Tudo começou lá
embaixo, na gestão de Lula, onde a corrupção se iniciou indiferente às
denúncias do mensalão. O que dava forma e impulso era o saque impiedoso à
maior estatal brasileira. Hoje, a Petrobras é empresa de petróleo com o
maior endividamento do planeta e, como consequência, o Brasil desandou e
chegou à situação que ora se encontra, também por incompetência das
gestões presidenciais. Lula ficou para trás, mas veio de lá o início do
assalto, somado à sua responsabilidade por ter entregado à presidência
da República a Dilma Rousseff, que no momento se assemelha a uma espécie
de zumbi a vagar pelo Palácio do Planalto, sem força e sem comando.
Praticamente uma ausente. A sua última decisão, na segunda-feira (20),
foi um desastre. Demonstra como está perdida. Acatou, sem coragem de
vetar, triplicar o valor do fundo partidário quando os brasileiros
atravessam dificuldades com o arrocho fiscal (única saída) e o aumento
de preços na economia de maneira geral, além da inflação na espreita. O
país, que ameaçou, apenas ameaçou se transformar numa nova estrela entre
os países em desenvolvimento, hoje é um mero país sul-americano, para o
espanto das nações desenvolvidas do hemisfério norte. Infelizmente é
isto o que está acontecer. O Brasil desce a ladeira. Praticamente não
tem representação diplomática lá fora porque os funcionários das
embaixadas há meses não recebem seus salários. Voltamos ao terceiro
mundo.