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Suíça anunciou nesta quarta-feira (18) que devolveu US$ 120 milhões ao
Brasil por conta das investigações do caso de corrupção na Petrobras.
Outros US$ 400 milhões também foram congelados por estarem em contas
suspeitas de terem participado do esquema na estatal. Segundo o Estadão,
o Ministério Público do país europeu identificou 300 contas em mais de
30 bancos com movimentações suspeitas, que podem indicar o pagamento de
propinas. Entre os US$ 120 milhões devolvidos, já estão considerados os
R$ 139 milhões depositados em contas do ex-gerente da Petrobras Pedro
Barusco, um dos investigados pela Operação Lava Jato. "Os donos dessas
contas, na maioria das vezes em nome de empresas, são executivos de alto
escalão da Petrobras e fornecedores, intermediários financeiros e,
direta ou indiretamente, brasileiros e outras empresas estrangeiras que
pagaram propinas", afirmou o Ministério Público da Suíça, que está
investigando as movimentações bancárias suspeitas de envolvimento com a
corrupção na Petrobras. "Não toleramos o uso indevido do sistema
bancário suíço para uso de corrupção e lavagem de dinheiro", disse o
procurador-geral da Suíça, Michel Lauber, em entrevista coletiva nesta
segunda-feira.