O
senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB-MA)
presidirá a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado. Lobão é um dos
políticos suspeitos de participação no esquema de corrupção da
Petrobras revelado pela Operação Lava Jato que será investigado após abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em
depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que mandou entregar R$ 2 milhões a
ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney para a campanha ao governo do
estado em 2010, a pedido de Edison Lobão. O dinheiro teria sido entregue pelo doleiro Alberto Youssef.
Lobão
também é citado nos pedidos de abertura de inquérito como um dos
peemedebistas que teriam agido para manter Paulo Roberto Costa no cargo
de diretor da estatal.
Nesta
quinta-feira (12), Lobão afirmou em plenário que está sendo
"injustamente acusado" de atos que não praticou. Segundo o senador, a
acusação é "improcedente" porque o doleiro Alberto Youssef, também em
delação premiada, "não confirmou ter feito o pagamento." O senador disse
ainda que sequer conhece o doleiro.