Forças do governo ucraniano manobram um lançador de mísseis modelo SA-11. Foto: Dmitry Lovetsky / AP
Enquanto os cadáveres das
298 vítimas do voo MH-17 apodrecem ao sol, com 30 graus de temperatura, e
se multiplicam as pressões sobre Moscou por parte do Ocidente –
lideradas por Mark Rutte, primeiro ministro da Holanda, que perdeu 193
cidadãos –, as autoridades ucranianas afirmaram ontem ter provas da
implicação da Rússia no ataque.
Em uma entrevista coletiva
em Kiev, Vitaly Naida, responsável pela Contraespionagem do Serviço de
Segurança Estatal (SBU, na sigla ucraniana), mostrou fotografias do que
afirmou serem três sistemas de mísseis Buk-M1 a caminho da fronteira
russa. Assegurou que dois cruzaram a fronteira às duas da madrugada de
sexta-feira (20 horas de quinta-feira, horário de Brasília), ou seja,
dez horas depois do Boeing 777 da Malaysia Airlines ser atingido em
pleno voo. (De El País - Rodrigo Fernández)
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