Dunga está de volta à seleção
brasileira. O retorno do treinador, que comandou o time canarinho na
Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, será oficializado pela CBF na
próxima terça-feira, às 11h (de Brasília), em coletiva de imprensa, na
nova sede da entidade, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
No mesmo dia, o treinador e o coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi,
vão revelar o nome dos outros membros da comissão técnica da seleção
brasileira. A tendência é que o novo técnico peça a contratação de um
auxiliar. Em sua passagem anterior, Dunga tinha Jorginho, outro
remanescente do tetra, como fiel escudeiro.
A contratação de Dunga, hoje com 50
anos, foi alinhavada por Gilmar Rinaldi, pelo presidente da CBF, José
Maria Marin, e pelo futuro comandante da entidade, o atual mandatário da
Federação Paulista, Marco Polo Del Nero. Nos últimos dias, a Rádio
Jovem Pan já anunciava o acerto do treinador para comandar a seleção
brasileira. Antes do acerto com a CBF, Dunga estava prestes a definir a
sua ida para a Venezuela. O treinador iria comandar a seleção do país em
busca de uma vaga inédita na Copa do Mundo de 2018. Porém, com a
proposta de retornar à Seleção, o técnico desistiu da oferta e fechou a
sua volta ao time canarinho.
Em 2006, em sua primeira passagem pela
seleção brasileira, Dunga foi contratado pelo então presidente Ricardo
Teixeira com a missão de comandar a renovação do futebol brasileiro. Em
campo, os resultados apareceram e sob a batuta do ex-jogador o Brasil
conquistou a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009,
além de ter encerrado as eliminatórias para a Copa na primeira
colocação. No Mundial, porém, a equipe foi eliminada nas quartas de
final, pela Holanda. Com a perda da Copa do Mundo, o técnico foi
demitido por Ricardo Teixeira, que apostou na contratação de Mano
Menezes para tocar um projeto de renovação. Em sua primeira passagem
pela Seleção como treinador, Dunga disputou 60 partidas. Foram 42
vitórias, 12 empates e apenas seis derrotas.
Dunga vai substituir Luiz Felipe
Scolari, que não teve o contrato renovado após as derrotas da Seleção na
Copa disputada no Brasil. Nas semifinais, o time canarinho foi goleado
pela Alemanha por 7 a 1, em Belo Horizonte. Na decisão do terceiro
lugar, o time foi derrotado pela Holanda por 3 a 0, em Brasília.