quinta-feira, 17 de julho de 2014

CASO ARGÔLO: “HÁ INDÍCIOS DE QUEBRA DE DECORO”


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Tudo indica que o deputado baiano Luiz Argôlo não terá no Conselho de Ética da Câmara a mesma sorte que teve na comissão interna do seu partido, o Solidariedade (SDD). No processo interno da legenda, ele escapou de punição por causa de seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, em março último, sob acusação de comandar esquema de corrupção que lavou mais de R$ 10 bilhões no Brasil.
Relator do processo contra o baiano, o deputado Marcos Rogério Embora ressalta que tem até o dia 24 de setembro, fim do prazo regimental, mas afirma que já tem elementos suficientes para fundamentar parecer antes do tempo determinado.
“O conjunto de provas já contém indícios que apontam para a hipótese de quebra de decoro, mas ainda não é possível fazer juízo de valor ou indicar a direção do relatório”, diz o parlamentar em nota da coluna Satélite, do jornal Correio*.
Ele quer acelerar a conclusão do caso, que pode resultar na cassação de Argôlo. “Posso garantir que, de minha parte, não haverá adiamento. Pelo contrário”.
Mesmo com “manobras” por parte da defesa de Luiz Argôlo e diante de mais duas semanas de recesso branco no Congresso, o pedetista garantiu que a tendência é antecipar o encerramento dos trabalhos, incluindo a votação em plenário.
Argôlo é acusado de ter recebido dinheiro e até gado como forma de pagamento de Alberto Youssef.